Hoje fui visitar uma pessoa que está com câncer. Eu não a conhecia mas ela é colega de infância das irmãs de minha mãe.
É difícil descrever esse tipo de visita. Não fui pensando em nada específico, só em dar apoio a alguém que precisava.
Ao começarmos a orar senti um grande amor por essa irmã e fiz o que eu gostaria que fizessem por mim num momento difícil: me ajoelhei diante dela, tomei as suas mãos, orei e chorei com ela enquanto outras pessoas também oravam.
Ao término, tive a oportunidade de falar e só vinha à minha mente um hino no qual tenho meditado esses dias:
"Mestre o mar se revolta;
As ondas nos dão pavor;
O céu se reveste de trevas;
Não temos um salvador.
Não se te dá que morramos;
Podes assim dormir?
Se a cada momento nos vemos,
Já prestes a submergir..."
No coro Jesus responde:
"As ondas atendem ao meu mandar,
Sossegai, sossegai"
As últimas estrofes dizem:
"Mestre chegou a bonança;
Em paz vejo céu e mar,
O meu coração goza calma,
Que não poderá findar.
Firme ao Teu lado óh Mestre;
Dono da Terra e Céu,
Eu hei de chegar bem seguro;
Ao porto destino meu."
Costuma-se cantar esse hino em sepultamentos mas eu vejo esse hino como um hino de vitória. Um hino que expressa de maneira poética os sofrimentos da vida, mas acima de tudo, expressa a certeza que o Mestre é o dono do Mar e quando for a hora Ele dirá: "Sossegai." A Bíblia nos orienta a chorarmos com os que choram e a nos alegrarmos com os que se alegram. Romanos 12.15 Espero em Deus celebrar com ela a vitória sobre a enfermidade.
Se você puder, ao conversar com Deus, lembre-se não apenas da Rosangela, mas de tantas pessoas que padecem de enfermidades. Deus restaurou a sorte de Jó enquanto ele orava por seus amigos (Jó 42.10) e sei que assim fará conosco.
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