domingo, 15 de maio de 2011

Perdão - Parte II

Essa noite foi muito difícil dormir. Fiquei refletindo sobre o perdão em sua totalidade. Comecei a pensar sobre Jesus na cruz do Calvário pedindo a Deus que perdoasse aos que O estavam matando com a justificativa de que "eles não sabem o que fazem". 
Ou seja, Jesus, Aquele que não pecou, pediu a Deus que "cancelasse" o mau feito da humanidade. 
Se pra mim, mulher imperfeita que sou, é uma luta liberar perdão, pensei na facilidade com que Jesus perdoou.  Não me digam que foi fácil porque Ele é Deus! Ele passou pela crucificação sem merecer, vendido por moedas de prata por um escolhido Dele. 
Foi traido, humilhado, pregado na cruz como homem. Seu corpo foi ferido! Doeu Nele como dói qualquer ferimento em nós. 
Mas mesmo assim Ele pediu ao Pai que perdoasse. A Irmã Solange Mattos fez um hino no qual ela questiona: "Que amor é esse?" Honestamente não sei dizer, vai muito além da minha compreensão. Mas posso senti-lo a cada manhã. Quando tudo vai bem e acima de tudo, quando nada vai bem, pois sinto a paz que só Ele dá e que foi conquistada por Ele naquela cruz. Isso me faz lembrar uma citação de Sheakespeare: "Há mais entre o céu e a terra do que pode imaginar a nossa vã filosofia."
O castigo que nos trás a paz estava sobre Ele e por suas pisaduras fomos sarados. Na tradução Gracianny: Jesus foi castigado no meu lugar  pra que eu tenha paz!

Pergunto eu, que amor é esse?!



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